Contenções Tangenciais em centros urbanos

Contenções Tangenciais em centros urbanos

A vida do geotécnico urbano não costuma ser muito simples. Em fundações e contenções, por exemplo, há inúmeros problemas com os quais é preciso lidar diariamente, como erros executivos de sondagem, informações de nível d’água incorretas, entre várias outras possibilidades.

Hoje, mais do que nunca, todo espaço importa e precisa ser utilizado, e quando lidamos com subsolos, o desafio é ainda maior. Em agosto de 2019 o novo plano diretor de Belo Horizonte foi aprovado, trazendo diretrizes e exigências técnicas que, certamente, afetarão o mercado imobiliário nos próximos anos.

Uma importante informação a respeito da mudança no cálculo da área líquida construída: em seu anexo XII, o plano diretor estabelece como regra geral, para uso residencial, a inclusão de apenas uma vaga para cada três unidades habitacionais. Para a construtora que optar por construir mais vagas, estas serão, ao contrário da legislação anterior, consideradas partes da área construída. Ou seja, para aqueles empreendimentos residenciais, que estavam aprovados na legislação anterior, as vagas de garagem se tornaram um produto muito mais relevante e precioso.

Até pouco tempo atrás, em solos que não permitiam a utilização de muros de arrimo ou perfuração manual (solos que geralmente apresentavam água ou condições de instabilidade e/ou segurança), perdia-se um grande espaço no perímetro das garagens nos subsolos devido às limitações dos equipamentos que faziam as perfurações. Essas limitações se davam por vários motivos, como por exemplo:

  • A necessidade de as caixas rotativas dos equipamentos serem grandes e não permitirem a aproximação dos trados helicoidais nas divisas;
  • Não existiam máquinas pequenas. Só existiam equipamentos de grande porte, dificultando o acesso às arestas do terreno;
  • Se os equipamentos eram grandes, eram pesados. Não era qualquer terreno que permitia a sua presença. Mesmo sendo, em sua maioria, sob esteiras, equipamentos pesados em solos que não apresentam uma boa condição de serem submetidos ao enorme peso, iriam prejudicar o andamento da obra.

Propor soluções nessa época envolvia muita criatividade e paciência do cliente, a não ser quando a solução era simplesmente não ter subsolo ou se permitir perder um significativo pedaço do terreno.

Bom, a boa notícia é que tudo mudou. Na geotecnia urbana moderna temos acesso a soluções que são próprias para esse escopo: Contenções Tangenciais Mecanizadas com equipamentos compactos. O espaço que se utiliza é exatamente o espaço da perfuração, nada mais e nada menos. O fato é que evoluímos, e muito, tendo algumas vantagens com a utilização dos equipamentos tangenciais, como:

  • Ingresso em áreas urbanas restritas ou de difícil acesso;
  • Execução de estacas próximo às divisas;
  • Máximo controle de qualidade através de software especializado.

A Gontijo Fundações possui no seu portfólio a Hélice Tangencial Compacta para suprir uma enorme demanda de mercado. Esse equipamento possui capacidade de execução de estacas Hélice Contínua Monitoradas com segurança, próximo a muros e divisas e em canteiros estreitos. 

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