Estaca Secante

Estaca Secante

Estaca secante é uma técnica de contenção moderna e eficiente muito utilizada em condições variadas de solo. Essa modalidade consiste em criar uma parede de estacas de concreto entrelaçadas, alternando a execução em estacas primárias e secundárias. Inicialmente são feitas as estacas primárias com concreto armado e, um segundo momento, as estacas secundárias são feitas entre as primeiras, cortando parte do concreto para garantir o fechamento completo e estanqueidade da cortina.

1. Posicionamento do Equipamento

O equipamento é posicionado no local previamente definido em campo. A marcação considera o diâmetro das estacas e a sobreposição necessária para formar a parede de contenção. O equipamento, montado sobre esteiras e composto por um tubo de revestimento e um trado helicoidal, é posicionado para a execução das estacas primárias.

2. Execução das Estacas Primárias

A perfuração se inicia pelas estacas primárias. O processo envolve a perfuração do solo, seguida pela concretagem em sequência. A concretagem é realizada de baixo para cima, com o lançamento de argamassa fluida pelo interior do trado helicoidal, simultaneamente à sua retirada. Essas estacas são executadas de forma alternada, permitindo tempo de cura parcial antes da perfuração das estacas secundárias.

3. Execução das Estacas Secundárias

Após a cura das estacas primárias, são executadas as estacas secundárias, que se sobrepõem às primárias para garantir a estanqueidade da contenção. Durante a escavação, a ponta diamantada do tubo de revestimento realiza o corte parcial das estacas vizinhas, assegurando a interseção adequada entre elas.

4. Finalização da Contenção

Diferente das estacas primárias, as estacas secundárias geralmente possuem armação para aumentar sua resistência estrutural. A armadura é inserida no concreto fresco logo após a concretagem. Após a execução de todas as estacas, são realizados os acabamentos, como o corte da parte superior para nivelamento.

Principais vantagens:

– Capacidade de criar uma barreira contígua;
– maior estanqueidade;
– possibilidade de execução em diferentes tipos de solo (inclusive com nível d’água)
– dispensa uso de fluido estabilizante;
– segurança para construções vizinhas em contenções de centros urbanos;
– alta produtividade;
– excelente controle de qualidade.

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